Poupança é investimento?

Para os mais apressados, já vou responder a pergunta do título: Poupança é investimento? A resposta vai surpreender milhões de brasileiros que acreditam que sim! Descubra por que ela não é a melhor opção.

Você sabia que, em setembro de 2024, 72,64 milhões de brasileiros estavam com o nome negativado no Serasa, enfrentando dificuldades financeiras? A pior parte é que muitos, em vez de buscar soluções reais, continuam tomando decisões financeiras equivocadas, perpetuando o problema.

Na outra ponta, conforme pesquisa da Anbima em 2023, das pessoas que investem, 28% confiam e buscam informações de gerentes ou assessores presenciais.

Destes, que procuram gerentes e assessores presenciais, 78% “investem” o dinheiro na Poupança, enquanto que, apenas 2,6% investem em Títulos Públicos.

Lembrando que Títulos Públicos são considerados os mais seguros em um país, do ponto de vista de risco, porque são emitidos e pagos pelo Governo e, por isso, chamados de “títulos soberanos”. Eles oferecem mais confiabilidade, segurança e, na maioria das vezes, mais rentabilidade do que a Poupança. Sabia disso?

Dito isso, algo está muito errado, não é? A pessoa procura um profissional e 78% investem na Poupança, enquanto apenas 2,6% investem em Títulos Públicos. Por que isso está errado? Vamos entender melhor?

A solução simples ao alcance de todos

Resolver problemas financeiros e investir melhor pode parecer complicado, mas não precisa ser assim. A chave está em adotar hábitos simples, acessíveis e que realmente funcionam. Muitas vezes, o que falta não é uma fórmula mágica, mas uma mudança de perspectiva sobre como lidar com o dinheiro.

Por exemplo, organizar as finanças com mais clareza pode ser o primeiro passo para sair do vermelho e começar a investir da forma correta. Simples atitudes, como registrar gastos e priorizar pagamentos, podem fazer uma diferença enorme em pouco tempo. Além disso, aprender a identificar as opções certas de investimento não exige habilidades avançadas, mas sim informações corretas e a vontade de agir.

A verdade é que, com conhecimento intermediário e estratégias práticas, qualquer pessoa pode começar a transformar sua relação com o dinheiro. É possível sair do ciclo de inadimplência, multiplicar recursos e alcançar objetivos financeiros, mesmo partindo de uma situação difícil. Assim, a solução está mais perto do que parece – ao alcance de quem decide dar o primeiro passo.

Poupança: é um bom investimento?

Apesar de ser popular entre os brasileiros, a poupança raramente é a melhor escolha para quem busca crescimento financeiro. Com uma rentabilidade de 0,5% ao mês mais a TR, muitas vezes ela perde para a inflação. Supondo que a poupança renda 0,6% em um mês e a inflação seja de 0,7%. Isso significa que, ao final do período, o dinheiro perdeu poder de compra. Agora, pense nesse cenário ao longo de anos ou décadas.

Alternativas mais seguras e rentáveis, como o Tesouro Selic, oferecem um retorno anual de 11,25% atualmente. Guardar dinheiro é muito diferente de investir. Sem o conhecimento certo, o dinheiro parado não trabalha a seu favor.

Com educação financeira, é possível transformar pequenos ajustes em grandes ganhos e finalmente fazer seu dinheiro crescer de verdade.

Poupança vs. Título Público vs. Aplicação com 1%

Dados na Tabela e Gráfico (parte 1)

Para entender as diferenças entre os investimentos, partimos de uma aplicação inicial única de R$ 10.000, sem aportes mensais

Após 1 ano, na Poupança, o saldo seria de R$ 10.706. Já no Tesouro Selic, esse valor subiria para R$ 11.100, uma diferença de 3,7%. Em uma aplicação com rendimento líquido de 1% ao mês, o saldo seria de R$ 11.268, superando a poupança em 5,3%.

Agora, projetando esses investimentos para 30 anos, a Poupança acumularia R$ 77.382. No mesmo período, o Tesouro Selic chegaria a R$ 228.923, o que representa uma diferença de impressionantes 195,8%. Já a aplicação de 1% ao mês resultaria em R$ 359.496, acumulando 364,6% a mais do que a Poupança.

Com um gráfico, facilitando a visualização, esses números mostram como os juros compostos atuam a favor do investidor a longo prazo. No início, as diferenças podem parecer pequenas, mas, com o passar do tempo, tornam-se muito significativas. Veja como o gráfico ganha força conforme vai acumulando. Muitos dizem que os juros compostos são a “oitava maravilha do mundo”. No entanto, é importante lembrar que, quando estão contra você, como em dívidas, o impacto é devastador.

Entender como os juros compostos funcionam pode fazer toda a diferença, permitindo que você utilize seu dinheiro de forma mais eficiente e alcance seus objetivos com mais rapidez.

Dados na Tabela e Gráfico (parte 2)

Agora, vamos adicionar aportes mensais de apenas R$ 50 aos mesmos parâmetros? E se você quer esta planilha para fazer suas simulações, é só pedir, tudo bem?

Após 1 ano, na Poupança, o saldo seria de R$ 11.329, enquanto no Tesouro Selic subiria para R$ 11.735, uma diferença de 3,6%. Já em uma aplicação com rendimento líquido de 1% ao mês, o saldo seria de R$ 11.909, superando a poupança em 5,1%.

Ao longo de 30 anos, a diferença se torna ainda mais evidente. A poupança acumularia R$ 136.827, enquanto o Tesouro Selic alcançaria R$ 355.337, ou 159,6% a mais. A aplicação com rendimento de 1% ao mês resultaria em R$ 535.992, acumulando 291,7% a mais do que a Poupança.

Veja no gráfico como ao longo do tempo a inclinação fica mais expressiva. É a combinação de taxa, juros compostos e tempo agindo juntos.

Se compararmos os resultados com e sem aportes, percebemos que pequenos esforços fazem uma grande diferença. Na Poupança, o valor acumulado ao longo de 30 anos passaria de R$ 77.382 para R$ 136.827 com os aportes. No Tesouro Selic, o saldo subiria de R$ 228.923 para R$ 355.337, e na aplicação de 1%am, o montante iria de R$ 359.496 para R$ 535.992. É muita diferença, não é?

Essa análise deixa claro que, com uma formação correta, planejamento e pequenas mudanças de atitude, é possível alcançar resultados surpreendentes e transformar a sua relação com o dinheiro.

Conclusão

A falta de educação financeira é um dos maiores obstáculos para alcançar estabilidade e prosperidade. Consultar profissionais ligados a instituições financeiras pode parecer suficiente, mas, sem entender como funciona o sistema, as chances de escolhas desfavoráveis aumentam muito.

Aprender a gerenciar suas finanças e a investir com consciência é mais do que uma habilidade: é um passo decisivo para sair da inadimplência e aproveitar oportunidades que antes pareciam distantes. Conhecimento financeiro não apenas evita erros, mas também transforma sua relação com o dinheiro, permitindo que ele trabalhe a seu favor. É hora de assumir o controle e construir o futuro financeiro que você merece. O que você acha disso?

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Liquidez Consultoria - Prof. Régis

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